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Fonte: Google Images

“Devemos reestruturar os processos antes ou durante sua automatização e digitalização?”

É uma pergunta com resposta complexa, pois depende do contexto de cada organização ou da realidade de cada processo. Assim, busquemos um consenso: é justo é dizer, independente do momento da realização da melhoria, que devemos garantir que processo automatizado crie mais valor e seja o mais otimizado possível.

Assim, dependendo do grau de integração entre as áreas de melhoria de processos, automatização e transformação digital, podemos propor dois modelos:

  1. Lean Seis Sigma como uma camada de preparação de processos, anterior e apartada, que gera demandas e entrega processos mais estáveis para automatização;
  2. Lean Seis Sigma integrado ao ciclo de desenvolvimento das iniciativas de digitalização e automatização dentro do projeto de construção do novo processo.

O lançamento de um projeto de automação oferece uma grande oportunidade de reengenharia de um processo. O uso de tecnologia, para construção de uma arquitetura inteligente, também requer um conhecimento profundo do processo. Assim como ocupamos horas de pessoas, podemos ocupar desnecessariamente horas do trabalhador digital.

“Além disso, sem um olhar Lean podemos subutilizar o potencial da aplicação da tecnologia, fazendo automações miméticas que não criam valor adicional.”

A tecnologia tem a capacidade de desbloquear o potencial humano, ajudando milhares de organizações a automatizar tarefas e processos tediosos, permitindo que os funcionários se concentrem nas tarefas cognitivas de maior valor.

Agora, por que uma organização deveria investir não só em formar desenvolvedores profissionais, mas também em capacitar especialistas de melhoria contínua em soluções Low Code e No Code? Simples, porque existem tantas tarefas a serem automatizadas que não existirá nenhuma área composta de desenvolvedores que poderá fazê-la de forma economicamente viável e com a velocidade necessária.

A equipe de desenvolvedores profissionais devem atuar em automações mais complexas, integrando outras tecnologias, trabalhando com programação mais robusta baseada em código. Já os Digital Belts, também conhecidos como Citizen Developers devem automatizar atividades mais simples, tipicamente individuais e por vezes passíveis de réplica e compartilhamento em escala. Também, prototipar e até mesmo construir soluções para os seus projetos Lean Seis Sigma que muitas vezes ficam engargaladas em TI. Assim, qualquer organização que pensa na digitalização com automação inteligente de processos deveria considerar as duas visões: Top-Down (Developers) e Bottom-Up (Digital Belts).

Assim, é fundamental hoje que todos os praticantes de Lean Seis Sigma se tornem familiarizados com tecnologia porque não há como não pensar que as mudanças de processos envolverão soluções tecnológicas.

Digital Belt é uma certificação exclusiva desenvolvida pela Practia em conjunto com o Setec Consulting Group que integra o conhecimento metodológico e tecnológico para trabalhadores do conhecimento que buscam se diferenciar no mundo corporativo com foco na identificação de oportunidades de negócio e desenvolvimento das soluções a partir de tecnologia No Code e Low Code na Microsoft Power Platform. Nesse conteúdo, que pode ser adaptado para outras plataformas tecnológicas, ensinamos a construção de automações com RPA, desenvolvimento de aplicativos, relatórios em BI e até mesmo chatbots.

Pense em treinar seus cintos digitais como uma alavanca para empoderamento e desenvolvimento de pessoas, removendo as limitações atualmente abordadas, devolvendo o tempo necessário para fazer um trabalho mais significativo ou dedicando esse tempo extra para descansar a cabeça enquanto joga  jogos de casinos online grátis  – para capacitar todos os funcionários. Com a ajuda do Digital Belts, você pode transformar o negócio em uma sociedade onde todos trabalham para encontrar soluções que melhorem a vida cotidiana em suas comunidades usando insights baseados em dados de pesquisas realizadas online em nossos escritórios digitais em todo o mundo.

Historicamente, quando os funcionários começam a usar tecnologia integrada à sua realidade e com suporte de metodologia, eles começarão a ver novas oportunidades de melhoria e poderão sugerir ativamente mais e mais ideias. É, em suma, um efeito de rede que vai possibilitar ganhos em ambas as direções.

Para isso, auxiliamos organizações a implantarem a iniciativa do Digital Belt envolvendo TI, RH e áreas de negócios. Apoiamos desde a identificação dos perfis até a competição final, no modelo de Hackaton.

Dessa forma, toda empresa deveria pensar como digitalizar seus processos em escala, tornando mais fácil que os usuários mais experientes e que já atuam com melhoria contínua, criem suas próprias soluções ou façam parte de uma equipe de desenvolvimento, trazendo mais autonomia e resultados em escala. Claro, atentando-se à governança, qualidade, retorno do investimento e, principalmente, as pessoas.

Gilberto Strafacci Neto

Country Manager da Practia no Brasil (www.practiaglobal.com.br) e Senior Partner do Setec Consulting Group (www.setecnet.com.br). Master Business Essentials CORe Program pela Harvard Business School, MBA em Liderança e Inovação, Engenheiro Mecânico pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Master Black Belt, Agile Coach, Design Thinker, Manager 3.0, Certified Six Sigma Master Black Belt pela American Society for Quality (ASQ) e Certified Scrum Master pela Scrum Alliance e Facilitador Certificado LEGO® SERIOUS PLAY® (Ver PERFIL).

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