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O que significa a hiper automatização para os usuários de RPA?

A hiper automatização é um termo ainda pouco abordado entre executivos e profissionais de tecnologia, principalmente dentro do Brasil, mas segundo relatório publicado pelo Gartner ela foi considerada a principal tendência tecnológica para 2020.

Ela consiste em agregar soluções de Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (ML) aos processos de RPA (Automação de Processos Robóticos) para alcançar um novo patamar de automatização. Além disso, essa tecnologia busca entender os procedimentos dinâmicos que ocorrem dentro da empresa para identificar e descobrir novas formas de otimizá-los.

Quando tais tecnologias como a IA e o ML são agregadas de forma estratégica à RPA há uma melhoria na entrega de resultados, o que inclui menor tempo para realizar as tarefas e, consequentemente, maior geração de receita.

A implantação da hiper automatização leva ao surgimento dos chamados “trabalhadores digitais”, o maquinário inteligente que exerce as funções que antes eram responsabilidade de um funcionário humano. Nesse novo patamar tecnológico, esses robôs têm a capacidade de conectar diversas aplicações, analisar dados – inclusive os não estruturados –, operá-los e até tomar decisões.

Com esse novo grau de inteligência que é propiciado, a hiper automatização permite mais do que amplificar os benefícios que já eram possíveis de alcançar com a RPA. Agora pode-se descobrir melhorias e criar oportunidades que antes eram desconhecidas.

Conforme as organizações implementam e amadurecem seus recursos de automação, surge a necessidade de desenvolver e utilizar tecnologias mais complexas, o que deve ser acompanhado por um aumento na integração dos setores envolvidos para que haja adequação da governança e segurança para a própria empresa.

Dentro do setor de Tecnologia da Informação de empresas de qualquer tamanho é comum que os profissionais lidem sempre com um ambiente produtivo e um não produtivo como forma de identificar falhas e oportunidades de melhoria.

Nesse sentido, a hiper automação permite criar o que se convencionou chamar de “Gêmeo Digital da Organização” – ou DTO –, por meio do qual é possível identificar interações, funções e indicadores de performance que não eram conhecidos na operação oficial e que apresentam o potencial de serem automatizados.

Como ocorre a hiper automatização

Um processo de implantação de hiper automatização tem como base quatro pilares que são seguidos para obter a maior efetividade possível: mineração de dados, Inteligência Artificial, Analytics avançado e engajamento da força de trabalho.

Com as ferramentas de mineração de dados é possível analisar como as equipes trabalham no cotidiano, onde estão os gargalos tecnológicos e de que forma a automatização pode atuar e promover melhorias. A partir desse diagnóstico os gestores selecionam, com maior direcionamento, quais processo serão alvo da hiper automatização.

É nesse momento que entram cena os recursos de Inteligência Artificial, que são integrados à RPA para processar as informações extras. Entre eles vale citar o o Machine Learning, Processamento de Linguagem Natural (PLN) e o Reconhecimento Óptico de Caracteres (OCR).

Ao longo de todas as etapas – bem como deve ser feito em qualquer grande projeto de melhoria numa organização – é fundamental adotar medidas de acompanhamento e mensuração (Analytics) para justificar os investimentos e identificar os retornos quanti e qualitativos. Quando se fala em RPA e hiper automatização, tal atividade analítica ajuda a guiar os esforços e a garantir que o crescimento seja contínuo, confiável e sustentável.

Nenhum dos pilares anteriores consegue sustentar a hiper automatização se os colaboradores envolvidos não estiverem engajados, sejam eles da área técnica, administrativa ou alta gestão. Portanto, é fundamental que eles acompanhem o desenvolvimento do projeto e as ações em tempo real.

Novamente de acordo com o Gartner, há uma previsão de que até 2023 as empresas consigam reduzir os custos operacionais em cerca de 30% combinando tecnologias de automatização e o redesenho de processos operacionais. Assim, as organizações que se mantiverem atrás da curva de adoção de RPA terão uma desvantagem significativa com relação aos concorrentes.

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