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Por que o RPA é o futuro do varejo e da indústria de bens de consumo

O uso da tecnologia em processos administrativos e industriais traz benefícios incontáveis para empresas de qualquer tamanho ou segmento. A Automação de Processos Robóticos – ou RPA – em indústrias varejistas e de bens de consumo destaca a diminuição de falhas, a melhoria na experiência do consumidor, redução total de custos e, consequentemente, maior vantagem competitiva.

Qualquer grande mudança dentro de uma organização traz consigo uma série de desafios, principalmente quando se fala em Transformação Digital. Sendo a RPA uma parte desse processo, ela não está imune a esses obstáculos.

Um dos mais danosos para aquelas empresas que pretendem se tornar mais tecnológicas é o fato de que muitos executivos enxergam o potencial da automação e seus benefícios, mas lhes falta visão, entendimento e, principalmente, predisposição para investir os recursos – financeiros e até culturais – necessários para adotar uma tecnologia de ponta.

Portanto, para que a RPA proporcione todos os benefícios possíveis, é preciso que a alta gestão seja embaixadora da transformação, tanto no discurso quanto na prática.

A automação na prática para o varejo

De acordo com o McKinsey Global Institute, cerca de 35% do trabalho de uma indústria de bens de consumo pode ser automatizado, incluindo os processos de Front Office e Back Office. Ou seja, a RPA pode ser implantada vastamente nos grandes procedimentos de Supply Chain e também nos processos administrativos, permitindo que os profissionais tomem decisões melhores e mais rápidas.

Na prática, há dois tipos principais de “robôs de software” que podem ser utilizados em uma estratégia RPA. O primeiro é o robô autônomo (ou não assistido) que executa – sem intervenção humana – tarefas predefinidas, permitindo que haja uma automatização de processos rotineiros.

Ou seja, aumenta a produtividade e, consequentemente, o retorno sobre o investimento (ROI).

O outro tipo é o robô assistido, que atua como um ajudante dos funcionários respondendo às suas solicitações. Com ele é possível gerar relatórios inteligentes, selecionar arquivos com base em critérios pré determinados, verificar e processar faturas e pagamentos e realizar outras funções administrativas.

Trata-se, portanto, de uma estratégia que utiliza a automação para ampliar as capacidades dos executivos e profissionais humanos em entregar um serviço de alta qualidade e confiança, bem como em um tempo menor.

Outros impactos da RPA

A experiência do consumidor é uma das vantagens mais exploradas quando se fala em RPA. Se nos atentarmos às mudanças que o mercado varejista está encarando para atender os clientes em tempo reduzido e por meio de diversos canais (omnichannel), o uso inteligente da automação faz a diferença no atendimento e na redução de custos.

Já com o uso do robô assistido, as equipes de relacionamento com clientes têm acesso mais preciso às reclamações dos consumidores, o que lhes permite fornecer um atendimento mais adequado e personalizado, bem como demandar da gestão melhorias específicas, com base em dados e problemas reais relatados pelos clientes.

Independente do segmento da organização que for utilizar a RPA, a economia de tempo do colaborador é um ganho sempre destacável pelos gestores. Esse benefício é altamente valorizado dentro das empresas, pois permite que os profissionais altamente capacitados consigam se dedicar às tarefas mais estratégicas enquanto as atividades rotineiras são executadas por softwares de robô.

Para implantar RPA com sucesso e obter todos os benefícios potenciais, é preciso investir muito mais do que recursos financeiros e estruturais. Trata-se de um processo completo que causará muitas mudanças na organização, portanto é preciso criar procedimentos e políticas internas baseadas na cultura organizacional e com suporte para todas as áreas envolvidas ao longo de todas as etapas do projeto.

No final, quando se soma todos os benefícios adquiridos, o grande ganho é na redução de custos e valorização dos produtos, o que traz retorno positivo financeiramente para os acionistas.

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