fbpx

Um dos debates mais frequentes em empresas de todos os setores ao longo dos últimos anos tem sido em torno do aumento de produtividade: como ampliar a capacidade de produção utilizando menos recursos financeiros. A Automação de Processos Robóticos (RPA, do inglês Robotic Process Automation) tem ganhado grande destaque, pois  possibilita redução de custos e maior agilidade nas entregas.

Apesar de a adoção de metodologias digitais e em nuvem ainda ser um desafio, em especial para as organizações mais tradicionais, o Gartner estima que cerca de 80% dos líderes do mercado financeiro já implementaram ou planejam implementar o RPA. Porém, um estudo realizado pela Robert Half indicou que os colaboradores do setor financeiro, apesar de serem hábeis no uso de tecnologias, ainda hesitam em adotá-las, devido às mudanças que costumam trazer consigo.

Motivos para investir em RPA

Embora demande transformações tecnológicas e culturais profundas, os benefícios da robotização são muito significativos, tanto para a empresa quanto para o colaborador. Além disso, aqueles que não buscarem se adequar às tecnologias disponíveis (hoje e futuramente) tenderão a perder valor de mercado. Na prática, utilizar RPA é colocar um software para efetuar os mesmos processos repetitivos que um humano desempenharia ao longo de um dia de trabalho. Essa automatização permite não apenas que o funcionário tenha mais tempo para dedicar-se a atividades estratégicas, como reduz a ocorrência de erros.

Dentre os processos que podem ser automatizados constam os administrativos, financeiros, transacionais, de resolução de problemas, compras, compliance, RH, entre outros. Para o setor financeiro, é possível utilizar RPA tanto em tarefas mais operacionais, como o cadastramento de dados e geração de relatórios de grande porte, quanto em análise de tendências de mercado, por exemplo.

Dando início à robotização

Como já citamos, a implementação do RPA – tal como qualquer outro processo de Transformação Digital – pode ser dificultada por desafios culturais. Portanto, o indicado é que seja feita de forma gradual, preferencialmente em três etapas. Na primeira, trabalha-se com a inserção da tecnologia nos níveis mais júniores, substituindo processos manuais e repetitivos de forma que os colaboradores notem o ganho de tempo proporcionado. Em uma segunda etapa, é importante what to ask cleaning lady to do, se inicia o trabalho com os times médios, o que já demanda habilidades específicas dos profissionais, por se tratar de um momento mais estratégico e analítico. Por fim, na terceira etapa ocorre a adoção generalizada, de modo que a robotização passa a ser parte da cultura institucional.

Idealmente, além de ser importante que a implementação de RPA se efetive de forma organizada, também deve ser acompanhada por especialistas. Caso contrário, uma automatização desorganizada pode oferecer riscos de segurança à empresa. É válido ressaltar, também, que frequentemente a robotização acaba expondo falhas que a própria gestão desconhecia, demandando ações corretivas imediatas.

Note, então, que apesar de ser uma solução técnica, o RPA tem a capacidade de promover melhorias extraordinárias, desde que as equipes e as lideranças estejam engajadas e preparadas. Afinal, de nada adianta possuir uma tecnologia que crie os relatórios mais complexos do mercado se não houver um time de inteligência para analisá-los e, em seguida, criar estratégias de ação. Nessa linha, é importante que a empresa já tenha a prática de recrutar os melhores talentos, bem como de promover capacitações contínuas a seus profissionais. Quando esses elementos se alinham, a RPA deixa de ser percebida como mera ferramenta digital e torna-se parceira de trabalho.

0
    0
    Meu Carrinho
    Carrinho vazioRetornar para o site